Não são apenas os humanos que precisam de vacina. A campanha de imunização de bovinos contra a febre aftosa e brucelose foi prorrogada. Agora, os animais podem ser vacinados até o dia 17 de dezembro, sendo que a declaração deve ser entregue até o dia 24, através do sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave).
No caso da brucelose, devem ser vacinadas todas as fêmeas, bovinas e bubalinas, de três a oito meses de idade. Contra a aftosa, devem ser imunizados todos os bovídeos (bovinos e bubalinos) de todas as idades.
O criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de 3 a 5 UFESP’s por animal, sendo de 5 UFESP’s (R$ 159,85) por cabeça que deixar de imunizar e 3 UFESP’s (R$ 95,91) por cabeça que deixar de declarar. O valor de cada UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é de R$ 31,97 para o ano de 2022.
Por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a imunização deve ser feita por um médico-veterinário cadastrado, que além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor.
A relação dos médicos-veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária para realizar a vacinação em diversos municípios do Estado de São Paulo está disponível em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/credenciados.
A emissão do atestado de vacinação contra brucelose pelo médico-veterinário cadastrado não dispensa a obrigatoriedade da declaração da vacinação.
Jumirim